O Mal Começa

WaterDeep, a cidade dos esplendores. Milhares de aventureiros sedentos por ouro e glória andam por lá, atrás de qualquer migalha que possam engolir.

Tolos.

Minha jornada é diferente. Não busco ouro e glória, não busco ficar rico nem ser cantado em versos por todos os bardos de Faerûn. Não... para mim, isso é muito pouco. Klaus Larousse nasceu para brilhar. Nasceu para ser o mais poderoso ser que Faerûn já viu.

Mas, ironicamente, tudo começou como começam muitas das jornadas ditas heróicas: na mesa de uma taverna em WaterDeep.

Sentados à mesa estavam, além de mim, meu sempre fiel companheiro Fério; Bruce, um daqueles tolos seres que cultuam a natureza, e seu lobo Walter; um insuportável ladino chamado Arthan; um guerreiro deveras peculiar, vindo de terras além de Thay, de nome Jin; e Úrsula, uma meio-orc cujo temperamento definitivamente não combina com seu vigor físico. Se bem me lembro, havia um clérigo de Tempus conosco, mas seu nome se perdeu na minha memória. Mais tarde, ele viria a "desempenhar" um grande papel...

Uma vez reunidos e bem alimentados, uma velha senhora chamada Clotilde se aproximou e nos ofereceu algum dinheiro. Em troca, deveríamos destruir dois templos de deuses menores. Nunca me importei muito com deuses. Na verdade, nunca achei que um deus poderia afetar significativamente minha trajetória de vida. Como percebi mais tarde, essa foi uma das poucas vezes em que eu errei.

Arthan pronta e estupidamente se dirigiu à porta da taverna, indo em direção ao primeiro dos templos. Segui, acompanhado de Fério. Não porque quisesse de fato profanar um templo. Nem tão pouco porque desejava o dinheiro prometido. Mas sim porque percebi naquilo uma oportunidade única. Notei que havia chegado a hora de Klaus Larousse.

Meus companheiros não tiveram problemas para entrar no templo, porcamente disfaçardo como uma casa comum. Em termos de força física e habilidade, é difícil superar Jin, Arthan e Walter. Enquanto isso, Fério se encarregou de afastar os curiosos na rua. Já nos subterrâneos da casa, foi ainda mais fácil destruir o que restou dos fiéis. O fogo se encarregou de eliminar nossos rastros.

No caminho para o segundo templo, Fério deu cabo de alguns bêbados que resolveram importunar. Às vezes, mesmo um combatente sisudo e introspectivo como ele precisa de um pouco de diversão.

Entramos no cemitério de WaterDeep pela porta da frente, com o insuperável poder do dinheiro nos auxiliando no trato com o porteiro. Uma vez lá dentro, o massacre foi inevitável. E mais um (ou devo dizer menos um?) templo foi destroçado por nosso grupo. Simples, rápido e nem um pouco indolor. Exatamente como tem que ser.

3 comentários:

Anônimo disse...

Backstab por errar meu grandissíssimo nome.

Resident Ivo disse...

Hehhehe... creio que aqui sera o ponto de partida. para a maior parte do que sera escrita.

Jessica Freitas Santos disse...

Dada a grandeza de nosso objetivo, nada mais justo do que todos mostrarem as suas versões dos fatos.
Em todo caso logo começarei a publicar meus cantos e contos a todos aqueles que se interessarem pelo ponto de vista artistica dos fatos...
Bye bye, Ursula:)